sábado, 28 de julho de 2012

Hera e Zeus: O arquétipo da mulher dentro das relações conjugais I



Hera, a mais excelsa das deusas, é representada na Ilíada como orgulhosa, vaidosa, obstinada, ciumenta e rixosa. Possuía sete templos na Grécia e mostrava apenas seus olhos aos mortais, usando uma pena do seu pavão para marcar os locais que protegia.  Como esposa de Zeus, Hera também tinha poder sobre os fenômenos celestes. Podia derramar chuvas benéficas ou desencadear tempestades.  
Hera possuía muitas rivais, entre elas, a bela Calisto. Por inveja da sua imensa beleza, que conquistara o seu marido, transformou-a numa ursa. Helena de Tróia, possuía a reputação de mulher mais bonita do mundo e isso despertava a inveja em Hera. Outra de suas rivais foi Io, transformada em uma vaca e perseguida por Hera em muitas partes da terra.
O único filho de Zeus que Hera não odiava era Hermes e sua mãe Maia, porque Hermes demonstrou grande habilidade e inteligência, tornando-se o mensageiro dos deuses. Hera também provocou a morte de Sêmele quando ela estava grávida de Dioniso e tentou impedir o nascimento dos gêmeos Apolo e Ártemis, filhos de Zeus e Leto. Para fugir da vigilância da esposa, Zeus se metamorfoseava em diferentes formas, como em touro, cisne, chuva de ouro ou no marido da mulher desejada, como fez para seduzir Alcmena, mãe de Hércules.

Quando Zeus engravidou a mortal Alcmena, Ilitia predisse que o primeiro neto do pai da Alcmena ia se tornar o rei da Grécia. Alcmena e sua irmã estavam grávidas. Hera, com ciúmes de Zeus, pediu a Ilítia que causasse o parto da irmã antes de 9 meses e nasceu Euristeus que se tornou rei da Grécia, posto que era reservado para Hércules, filho de Alcmena.
Hera odiava sobretudo Hércules. Quando ele nasceu, para torná-lo imortal, Zeus pediu a Hermes que o levasse ao seio de Hera e o fizesse mamar. Ele sugou o leite divino com tanta força que feriu a deusa. Hera o afastou com violência mas o leite continuou a jorrar e as gotas formaram a Via Láctea. 
Hera tentou matar Hércules quando ele era apenas um bebê. Com sua tentativa frustrada de matá-lo ainda criança, Hera influenciou Euristeus, que o envolveu em muitas aventuras perigosas que ficaram conhecidas como "doze trabalhos". Mas Hércules destruiu seus sete templos e, antes de terminar sua vida mortal, aprisionou Hera em um jarro de barro que entregou a Zeus. Depois disso, ele foi aceito como deus do Olimpo. 
Tirésias também foi uma de suas vítimas. Certa vez, tendo sido chamado para resolver uma questão entre Hera e Zeus, enraivecida com as verdades do adivinho, Hera o cegou. Ixíon, rei dos Lápitas, tentou seduzir a deusa, mas acabou abraçando uma nuvem, que Zeus confeccionou à semelhança da esposa. Os Centauros nasceram dessa união. Para castigar Íxion, Zeus fez com que se alimentasse de ambrosia, o manjar da imortalidade, e o lançou-o no Tártaro, onde ficou girando eternamente numa roda de fogo.
Durante as núpcias de Peleu e Tétis, Éris – a Discórdia – convidada a não comparecer, jogou uma maçã de ouro para a mais bela das deusas. Nessa célebre disputa da mais bela deusa entre Hera, Atena e Afrodite, Zeus incumbiu Paris de decidir a disputa. As deusas tentaram subornar Paris, prometendo presentes em troca do voto: Hera ofereceu o governo do mundo; Atena, sabedoria. Afrodite ofereceu o amor da mais bela mulher, conseguindo ganhar o cobiçado título. Isso deu origem à famosa Guerra de Troia.

Observação número 1
O mito de Hera se consolidou numa época em que a Grécia passava a defender os princípios da monogamia e a adotava como regra, tornando necessária a personificação de uma divindade que defendesse esses princípios. Eles foram atribuídos a Hera, deusa-rainha, deusa-mãe, elevada à companheira de Zeus.
As lendas que envolvem Hera mostram o ciúme excessivo, o desejo de vingança para punir as traições do marido, a perseguição às amantes do marido infiel e, consequentemente, os filhos que resultaram das infidelidades. É a personificação humana que mais se aflora dentro de um deus e suas características essenciais são levadas ao seu mais extremado zelo, que defende a perpetuação do amor único e exclusivo entre os casais, o senso de justiça limitado ao lar, ao casamento, à família, e a tudo que possa corromper esse universo.
Hera é considerada o mais irritante dos mitos, porém é o mais humano deles. É a personificação da mais pura essência da alma humana na forma de amar dentro de uma relação consolidada pela sociedade, opondo-se aos amores clandestinos e dos amantes da madrugada. É a essência do matrimônio e suas prisões psicológicas, que são menores do que a visão de uma sociedade talhada pelos princípios da monogamia. 

Observação número 2
Todo simbolismo está contido no princípio do lar, da esposa perfeita, mantendo o equilíbrio do casamento através da fidelidade exigida e jamais alcançada; da mulher disposta à contendas conjugais com motivos para isso. Nos dias atuais, embora a mulher conquistado seu espaço, os casamentos não se modificaram tanto assim. Permanecemos em uma sociedade patriarcal e o casamento ainda é considerado uma instituição de procriação.
As mulheres continuam a sofrer violências domésticas e profissionais. A busca do tão almejado casamento por amor com satisfação sexual plena, é castrado pelas concepções obsoletas cristãs. Mas apesar de todas as limitações e deficiências do casamento, a mulher sente-se profundamente atraída por estabelecer e manter um relacionamento conjugal. Romanticamente todas sonham em compartilhar a tarefa de criar seus filhos e estabelecer uma unidade chamada família. 


Arquétipo da mulher Hera
Toda Mulher-Hera sabe que o casamento é o caminho pela qual se chega à inteireza e plenitude. O arquétipo de Hera leva a mulher a estabelecer um pacto de lealdade e fidelidade com seu companheiro para sempre. Hera é a personificação do feminino maduro, que sabe o que quer e só sentirá completa através do sagrado matrimônio. Hera estabelece o arquétipo da relação homem-mulher numa sociedade patriarcal, como esposa e companheira ideal. Assim, é uma deusa do casamento, da maternidade e da fidelidade, além de ser a guardiã ciumenta do matrimônio e da hereditariedade.
No mito, a prole pequena concebida dentro do casamento e numerosa nas relações extraconjugais, tem em Ares - o deus da guerra, filho de Zeus e Hera, o símbolo dos conflitos conjugais como também das tensões que nascem no mundo entre homens e mulheres. Quando se desfaz de Hefesto, o filho desajeitado e Tifão, o filho monstro, simboliza a rejeição da procriação sem amor. As duas lendas personificam a preocupação dos gregos com as imperfeições genéticas.
Escultura de Hera no Louvre, uma cópia romana do original helenístico.Hera não personifica os mistérios da maternidade, ela personifica os mistérios da mulher dentro das relações afetivas ou conjugais. O arquétipo de Hera se manifesta nas mulheres quando desejam apenas duas coisas: igualdade e parceria. A esposa-Hera assume o trono ao lado do marido para compartilhar do seu poder. Hera é a representação mais pura de que: " Junto de um grande homem, há sempre, uma grande mulher
A mulher-Hera exala confiança em si mesma, tem perfeito domínio sobre si própria e também sobre os outros.A consciência de Hera é sempre percebida nas mulheres mais velhas.
A mulher-Hera é aquela que nasceu para mandar, podendo se tornar impiedosa como dirigente de uma organização ou até mesmo de uma nação, caso se veja desafiada, menosprezada, ou traída. Em nosso mundo, ela costuma personificar a esposa de "um grande homem". 
Hera é um oponente formidável, seja na família ou na esfera política. Uma vontade de ferro, valores inalienáveis e ideias fixas caracterizam a mulher-Hera madura. Uma versão desta mulher foi percebida em Margareth Thatcher, a mulher implacável, onde os membros do governo britânico mostravam-se profundamente chocados com os modos arrogantes e ditatoriais da primeira-ministra. 
Com ou sem poder, a Hera Moderna é matriarcal, a abelha-rainha de sua família. Defende valores conservadores, como também tenderá a assumir o papel de juíza dos novos gostos e costumes. 
Ela adora todos os encontros familiares, onde se vê adorada e rodeada por filhos e netos. O amor deles geralmente é secundário, muito mais importante é que eles a respeitem e reverenciem. Independentemente das suas origens sociais, a mulher-Hera quase sempre aspirará à proeminência em qualquer grupo a que pertencer. A jovem Hera é muito parecida com a jovem Atena. Ambas são brilhantes e cheias de energias e exalam autoconfiança.
 Mas as ambições de uma e outra são diferentes. A jovem Atena estará ocupada com as opções de pós-graduações e treinamento profissional. A jovem Hera, mantêm os olhos bem abertos na busca daqueles homens, que ao seu ver têm maior chance de sucesso na vida, e descobrirá alguma maneira de sair e casar com o mais bem sucedido deles. O amor para a jovem Hera só é possível se vier acompanhado de segurança financeira e de uma posição social estável e de destaque.

Fontes:
http://eventosmitologiagrega.blogspot.com.br <acessado em 27 de julho de 2012>
http://contoselendas.blogspot.com/2004/10/hera.html
http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusahera.htm 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cronos (Saturno) e Réia (Cibele) e o arquétipo mãe

Fonte: wikimedia.org
Na mitologia grega antiga Réia, deusa de origem pré-helênica, associada à cultura cretense e aos ritos agrícolas, filha de Urano (céu) e de Gaia ou Géia, o casal primordial, céu e terra, sendo, por isso, uma das Titãs ou Titânides, mãe de todos deuses do Olimpo. Conhecida como Mãe dos Deuses e a própria Terra, Réia Foi irmã e esposa de Cronos e mãe da maior parte dos deuses de primeira grandeza como DeméterHadesHeraHestiaPossêidon e Zeus, segundo a Teogonia de Hesíodo
Cansada de ver todos seus filhos devorados por seu marido, Cronos, devido a profecia de que este seria destronado por um dos filhos, ela foi para Creta e, numa caverna do monte Dicte, deu à luz o caçula Zeus, que foi amamentado pela cabra Amaltéia. Depois ela deu uma pedra enrolada em panos lugar de Zeus, enganado o marido, que a engoliu sem perceber a troca. Criado por ninfas, quando Zeus cresceu, induzido pela mãe, destronou o próprio pai prendendo-o no Tártaro, obrigando-o a vomitar todos os irmãos engolidos e ganhando assim o cetro do universo. 
Cronos ou Saturno, apesar de pai dos principais deuses, não teve entre os poetas o título de Pai dos Deuses, talvez devido à crueldade que exerceu sobre os filhos, enquanto que sua esposa, era chamada a Mãe dos Deuses, a Grande Mãe, e era venerada com esse nome. Na Grécia clássica foi cultuada em alguns pontos da Grécia, principalmente em Creta, na Arcádia, na Beócia e em Atenas. Na mitologia romana foi identificada como Cibele, a Magna Mater deorum Idae e, também, identificada como uma deusa relacionada com a fertilidade, e nas cerimônias dos cultos e crenças religiosas, parece ter sido o mito mais honrado.
Na cultura ocidental a figura da "mãe de deus" sempre é honrada. Não foi diferente entre os gregos onde nasceu a cultura ocidental. Quando vivemos esse arquétipo Réia ou deusa-mãe?  Quando estamos gestando: um filho, projetos, cursos, amigos, pais idosos, enfim somos a DEUSA-MÃE (independente e sexo porque gerimos no sentido figurado) quando estamos gerando, nutrindo e cuidando de “aspectos” muito especiais para o nosso útero/coração


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mude e com segurança e intrepidez!

"Experimente coisas novas - O mais importante é a mudança, o risco."
Estou em processo de separação. Tudo muito difícil, ver-me pela primeira vez na vida tomando minhas próprias decisões SEM A LEGITIMAÇÃO DO OUTRO. 
Quem se casa ao fim da adolescência e passa mais de uma década casado vê na "solterisse" um pulo no abismo. Ás vezes queremos falar das angústias com alguém e é nessas horas que conseguimos ver realmente o que é um amigo. E pensamos erroneamente que não existe amigo nessa hora. Existe apenas você mesmo. 
Pessoas antes confiáveis mentem para você, outras pessoas acreditam que você se faz de vítima, que se faz de coitado, que é imaturo (quem é maduro *peloamorddedeus?). Mas, na verdade, ninguém está vivendo o que você vive. Por isso, MUDE, mas mude devagar... E o principal, passe a observar melhor os sinais, porque no futuro não vai ter surpresa com sacanagem nenhuma...
Mude 
Edson Marques
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade. Mude de caminho, ande por outras ruas, observando os lugares por onde você passa. Veja o mundo de outras perspectivas. Descubra novos horizontes.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade. Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. Busque novos amigos, tente novos amores. Faça novas relações. Experimente a gostosura da surpresa. Troque esse monte de medo por um pouco de vida. Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.
Mude. Dê uma chance ao inesperado. Abrace a gostosura da Surpresa.
Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.
Lembre-se de que a Vida é uma só, e decida-se por arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso, mais digno, mais humano. Abra seu coração de dentro para fora.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Exagere na criatividade. E aproveite para fazer uma viagem longa, se possível sem destino. Experimente coisas diferentes, troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você conhecerá coisas melhores e coisas piores, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, a energia, o entusiasmo.
Só o que está morto não muda ! 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Deusas invulneráveis aos homens: Deusa Héstia e seu arquétipo


Héstia  é a deusa grega dos laços familiares, simbolizada pelo fogo da lareira.  Filha de Cronos e Reia  para os gregos era uma das doze divindades olímpicas. A ordem de nascimento de seus irmãos, segundo Pseudo-Apolodoro, é Héstia (a mais velha), seguida de Deméter e Hera, seguidas de Hades e Poseidon; o próximo a nascer, Zeus, foi escondido por Reia em Creta, que deu uma pedra para Cronos comer.

Cortejada por Posseidon e Apolo jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais.
Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.
A deusa Héstia é consagrada à lareira. Seu símbolo era um círculo e os rituais a ela consagrados usavam o fogo. Era relacionada ao deus Hermes, o mensageiro, astuto, protetor e guia dos viajantes, além de protetor dos ladrões. Héstia protegia dentro do lar e Hermes a entrada.
Diferente das outras duas deusas virgens que têm a consciência enfocada para aspectos externos, Héstia tem a consciência enfocada para seu próprio interior, portanto, mais subjetiva. Como as outras duas deusas, por estar com a percepção enfocada, isto é, dirigida apenas para seu foco de interesse, o restante, sejam pessoas ou coisas, são meros detalhes sem importância.
Este é o arquétipo da mulher que valoriza o lar, que aprecia tomar conta de casa. Gosta de fazer as tarefas domésticas para agradar a si mesma. Também é comum àquelas que se dedicam a uma vida religiosa ou à meditação. Ela é quieta, reservada, calma, introvertida e aprecia a solidão (muitas vezes, sente-se alienada do mundo que a cerca).
Ela representa a sabedoria que transcende os conflitos, um motivo centralizador interior.
No trabalho, não é competitiva, sendo que trabalhar não é seu forte. Falta-lhe ambição, desejo de poder e de reconhecimento. Quando desempenha uma atividade profissional o faz com esmero mas de modo nada apelativo - apenas faz o que tem que fazer.
Tem poucas amizades pois não gosta de conversas triviais. A sexualidade não é muito importante. Será uma boa esposa e poderá ser uma boa mãe, cuidando dos filhos com amor e atenção, mas não é o tipo de mãe que estimula o franco desenvolvimento de potenciais.
Expressa seus sentimentos e interesses de maneira indireta, através de gestos amáveis.
Para atenuar os efeitos dessa deusa a mulher deverá aprender a expressar de maneira mais efetiva seus sentimentos e necessidades, desenvolver uma persona mais sociável para poder interagir socialmente, desenvolver assertividade ou através de outras deusas ou de seu animus (o homem que habita o interior de cada mulher).
A presença da Deusa Héstia em casa e no templo era fundamental para vida diária dos gregos. Como presença arquetípica na personalidade da mulher, Héstia é da mesma forma, proporcionando-lhe sentimento de integridade e inteireza.
Héstia possui uma consciência enfocada interiormente. O modo hestiano nos permite entrar em contato com nossos valores trazendo ao foco o que é pessoalmente significativo. Através desse enfoque interior, podemos perceber a essência da situação. Podemos observar o temperamento de outras pessoas e ver o padrão ou sentir o significado de suas ações. Essa perspectiva interior proporciona clareza no meio da confusa miríade de detalhes que se apresentam aos nossos cinco sentidos.
Como Deusa da lareira, Hésta é o arquétipo ativo nas mulheres que acham que tomar conta de casa é uma tarefa significativa. Com Héstia, proteger a lareira é um meio através do qual a mulher coloca a si mesma e sua casa em ordem.
Cuidar dos detalhes de uma casa é uma atividade que equivale à meditação. Lógico que se este trabalho for realizado com carinho e amor e não contrariada!
O arquétipo de Héstia desenvolve-se em comunidades religiosas, principalmente nas que cultivam o silêncio. As freiras e as virgens vestais compartilham o padrão arquetípico de Héstia.
Hésta é um arquétipo de centralização interior. Ela é o ponto de equilíbrio que dá significado à atividade, o ponto de referência interior que permite à mulher permanecer firme em meio da confusão, desordem ou afobação do dia-a-dia. Com Héstia em sua personalidade, a vida de uma mulher tem significado.

Fontes:  
http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9stia
http://misteriodasdeusas.blogspot.com.br/2008/01/arqutipos-das-deusas.html <em 19 de julho de 2012>

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O que são arquétipos?


O que são arquétipos? Arquétipos são fontes derradeiras daqueles padrões emocionais de nossos pensamentos, sentimentos, instintos e comportamentos. Os gregos e seu politeísmo viram nas deusas as características mais sutis das mulheres. A negação da sexualidade, a maternidade, a inveja, o ciúme, a beleza e a sedução.
São sete deusas do Olimpo e cada uma é a projeção de um dos arquétipos femininos segundo Jean Shinoda Bolen, psiquiatra junguiana.
Os arquétipos femininos segundo Jung são:
1)       Invulneráveis – as três grandes deusas virgens: Ártemis, Athenas e Héstia, as quais nunca se deixaram dominar por seus pares masculinos.
2)      Vulneráveis - três deusas: Hera, Deméter-Coré ou Deméter-Perséfone, que foram violentadas, raptadas ou humilhadas por seus consortes.
3)      Alquímica - Afrodite fecha os arquétipos e representa uma deusa alquímica. Por estar sujeita a transmutações, tanto é a inspiradora dos amores carnais (Afrodite Urânia) como também o é do amor etéreo, superior (Afrodite Celeste).