Série uma música (brasileira) para cada arquétipo greco-romano.
Projetado por sua mãe, Hera (alguns dizem que ela o concebeu
sozinha), Hefesto tornou-se posteriormente deus da forja e dos artífices e
finalmente das artes e da perícia manual.
Reina sobre os vulcões que são as suas oficinas e onde
trabalha com os seus ajudantes, os Ciclopes. Deus poderoso, combate diante de
Tróia com a chama, onde durante a Gigantomaquia matou o gigante Clítio,
atingindo-o com uma maçã de ferro em brasa.
Hefesto, o deus coxo, uma versão diz que Hera, envergonhada
pela imperfeição do filho, expulsou-o do Olimpo atirando-o ao mar, onde foi
recolhido por Tétis e Eurínome, que o criaram até aos nove anos numa gruta. Hefesto trabalhou por nove anos, formou e modelou para ambas
diversas jóias e guardou sempre um reconhecimento profundo pela bondade que
elas lhe haviam demonstrado.
Fisicamente desfavorecido, nem por isso deixou de ter
mulheres de grande beleza. De Hera, recebeu a mão da bela Afrodite, como
reparação pelos anos de exílio.
Hefesto seria talvez o grande estranho dos deuses. Tem uma
relação conflituosa com a mãe que transfere para as mulheres.
Para Hefesto uma
música linda, cujo título não poderia ser diferente:
Extraño
Nenhum de Nós
“O que eu sinto a respeito dos homens é estranho
É estranho como é frio
É estranho como eu perdi a fé
É estranho como é estranho
Perguntar o nome”
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