Ele é do tipo de homem que nunca vai deixar de ser notado. É
o próprio Apolo encarnado na terra. Quando sorri, deixa duas lindas covas no
rosto. Seu cabelo, estilo Elvis, continua o mesmo. O corpo parece talhado em
mármore pelo mais perfeccionista escultor.
Ela reconhece o Apolo encarnado na primeira vez que olha para
ele, fica desconsertada, desnorteada, exasperada. Motivo: jamais pensou em vê-lo
novamente nessa existência. Seria uma miragem? Mas sim é ele. Justamente a linda projeção de homem que ela
faria para si: lindo, realizado e sem presunção. Ela pensa: “por que todo homem
extremamente lindo é assim: modesto?”. Toque de charme extra. O melhor de tudo:
ele é suave ao falar, é como se fosse
uma dessas pessoas sem problemas.
Ela se lembra de cada um dos dias que se viam, dos elogios
que ele fazia para ela, vindos dele, os elogios foram os mais significativos de
sua vida. Todos os dias ele pegava água para ela, perguntava se estava bem...
Ela, por outro lado, adivinhou o signo dele no primeiro dia:
“libra ou peixes?”. Ele olhou admirado. Um olhar de quem foi descoberto em seu
segredo: “libra, do dia 25 de setembro. Mas como você sabia?”. Ela riu vitoriosa, as outras invejaram
sua façanha.
Ontem, depois de vários anos, ela o vê novamente. No olimpo
onde deuses como ele costumam estar. O mesmo sorriso, a mesma simpatia, a mesma
naturalidade. Eles conversam e parecem
bons amigos como se o tempo não tivesse passando.
Sou eu!!!! Sou libriano também kkkkkk
ResponderExcluirEntão, esses librianos... Vou te contar...
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